Nosso Manifesto
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Nosso Manifesto
Nós sempre estivemos entre vocês. Nós somos trabalhadores. Nós somos estudantes. Estamos lado a lado daqueles que nos veem, mas não nos enxergam. Agora, nos deparamos com o momento onde devemos nos erguer, onde devemos manifestar nossa vontade e nosso espírito forte. Como os pássaros em seu prenúncio da tempestade, nos agitamos agora, nos movemos no momento da Catástrofe. Todos aqueles que possuem o espírito forte e desejam retomar a chama heroica são bem-vindos entre nós.
Nós estávamos presentes muito antes de agora. Muitos jamais imaginaram que nós nos ergueríamos. Mas, como os pássaros da tempestade, nós viemos; a tempestade surge agora, e nós surgimos também. Em tempos difíceis, aparecemos; nos tempos difíceis, nós nos erguemos. Quando todos se curvam e se dobram perante a Catástrofe, nós mantemos nossos ombros erguidos. Erguidos para a política, erguidos para a verdadeira ação.
Mas não se enganem: nós não nos erguemos para a política prostituída, para o sistema convencional. Em relação a este, nunca tivemos e nunca teremos qualquer parte ou interesse. Nós rejeitamos o sistema político convencional. Nossa política é a política simples: a das nossas ruas, dos nossos bairros, das nossas comunidades; aquela para a resolução dos problemas, aquela onde erguemos nosso braços para apoiar nossos irmãos e nossos próximos. A verdadeira política não reside em nenhum dos partidos, em nenhum dos que - injustamente - tomaram para si o nome de políticos. Todos perfazem a casta que nos parasita, que entrava nossas vidas. São, todos eles, assassinos, e o sangue já escorre de suas mãos.
Matam nosso povo de fome, de dor, e - principalmente - pela traição. Esta casta parasitária se mantém sustentada pela Imprensa Marrom, aqueles que deformam os conceitos e as informações. Esta casta é ainda inferior à dos traidores políticos, pois é graças ao seu trabalho mercenário que os traidores se mantém no poder. A desinformação é a origem de grande parte de nossos problemas. Nós não temos qualquer parte e nutrimos a mais profunda rejeição por estes canais e por seus acéfalos comunicadores, cujas mentes, olhos e bocas já foram prostituídos no altar de Mamom.
O atual sistema econômico aumenta os abismos entre as classes sociais. O homem é reduzido àquilo que tem e que pode ter. Agora, nós declaramos que homens e mulheres são aquilo que fazem, aquilo que tornam-se capazes de realizar. Nós propomos a ação comunitária, o esforço popular e o espírito solidário para a construção de um modelo social mais justo e para a resolução de problemas. Para isso, as intermináveis divagações ideológicas não nos interessam, e não temos qualquer comprometimento com as retóricas e discursos vazios. Somos homens e mulheres pragmáticos, somos voluntários da Ação.
Nossa pátria sofre, agora, o processo de Sangria: nossas mais notáveis riquezas são saqueadas e entregues às mãos de agentes externos, validados e amparados por nossos traidores internos. Nosso trabalho é, agora, o de analisar as situações e agir naquilo que podemos agir - e, de igual modo, preparar-nos para aquilo que pretendemos fazer, mas ainda não o podemos. Muito mais do que a crise econômica e material, vivemos uma crise moral, ética, espiritual e cultural. Aquilo que, hoje, erigimos como "cultura" nada mais é do que a degenerescência, a destruição e o desmoronamento de tudo o que é louvável, elevado e transcendental. As mentes e os corações de nossos compatriotas são, agora, puxadas para baixo, para o lamaçal e para a podridão.
Certamente, nossa luta é uma luta moral (mas não moralista). Moral, um Norte ético a ser seguido, algo amplo e abrangente que conduz homens e mulheres num processo contínuo de aprimoramento pessoal. Moralismo, baixeza insana da bisbilhotice mútua, das conversas inócuas, da avaliação contínua e improdutiva dos atos alheios, enquanto a própria decadência pessoal se instala. Nós valorizamos o trabalho, não como mera ferramenta produtiva, mas como um veículo capaz de canalizar o processo criativo e inventivo do homem. Em nossa defesa, estão inseridos os conceitos respeitáveis da defesa ambientalista e do melhor equilíbrio entre o homem e o espaço que ele ocupa, de modo que rejeitamos o conceito vazio de "progresso".
Rejeitamos Esquerda e Direita, ambos braços do liberalismo, duas faces distintas mas ligadas ao mesmo pescoço, ao mesmo tronco da Hidra. A Esquerda e sua traição à classe trabalhadora, sua prostituição com a classe burguesa que dizem tanto combater, e sua visão estritamente materialista da vida e do homem, que, agora, nada têm a oferecer nem a nós, nem a quem quer que seja, a não ser aos iludidos que ainda acreditam em seus velhos discursos, discursos cansados e cheios de pó. Rejeitamos a Direita, esta sempre inerte, sempre enfadonha, que nada propõe, que nada cria, e por isso mesmo recebe o epíteto de Reacionária, pois é isso o que sempre foram e sempre serão: agentes reativos, nunca criativos. Defendem o sistema como ele é, e, em seguida, reclamam do atual estágio do mundo. Condenam qualquer iniciativa coletiva, amantes fanáticos do individualismo que, incapazes de perceber, acaba por criar justamente o oposto do caráter independente: o Homem-Massa. Dois pólos políticos e ideológicos, gêmeos, odiosos entre si, mas idênticos.
O que é a Terceira-Via? Está, agora, morta. Sempre se disseram contrários aos dois extremos, mas sempre aliaram-se ao caminho da mão Direita. E o que nós somos, se rejeitamos os dois extremos e seu falso intermediário? Estamos acima e além, somos os emissários da Multipolaridade, da utilidade geopolítica. Defendemos e atacamos o que deve ser defendido e o que deve ser atacado. Valor do trabalho somado ao valor da tradição, força comunitária e autonomia pessoal.
Quem estamos interessados em ajudar? Aqueles que precisam. Nosso teor não é o teor dos que, usando o nome de "intelectuais", eximem-se da responsabilidade de agir, e em suas divagações eternas, morrerão soterrados pelo mar de palavras vazias no qual eles mesmos não sabem como navegar. Nós fazemos e faremos ações comunitárias, trabalhos solidários, ações voluntárias. Nós amamos a ação, mas não somos inimigos maoístas da atividade intelectual: escreveremos, e nossas palavras encontrarão leitores; a ação cultural é um de nossos deveres, dever do qual não fugiremos.
Nós surgimos num momento difícil, e nossa tarefa é ainda mais difícil do que o momento.
Por isso - e exatamente por isso - é uma luta que vale e sempre valerá a pena. Todos aqueles que, conosco, cerrarem fileiras, estarão entre irmãos; todos aqueles cuja coragem ainda não morreu, viverão entre nós. Nós somos os pássaros que fazem o prenúncio da tempestade: não vos convocamos para a segurança; não vos convocamos para o conforto; não vos convocamos com a sedução de um mundo perfeito. Nós não queremos o seu voto, nós não queremos sua simpatia. Nós convocamos através da coragem, e convocamos para a realidade, para o mundo como ele é. Nossa infância já passou. É hora, agora, de agir, de lutar e- acima de tudo - de vencer em meio às inevitáveis quedas.
Força, Honra, Trabalho e Solidariedade! Nós, agora, não estamos mais sozinhos. Você também não está. Estamos entre irmãos, entre companheiros de luta. Nosso chamado ecoa, e todos aqueles cujo espírito for grande ouvirão e atenderão este chamado.
Avante!
Nós estávamos presentes muito antes de agora. Muitos jamais imaginaram que nós nos ergueríamos. Mas, como os pássaros da tempestade, nós viemos; a tempestade surge agora, e nós surgimos também. Em tempos difíceis, aparecemos; nos tempos difíceis, nós nos erguemos. Quando todos se curvam e se dobram perante a Catástrofe, nós mantemos nossos ombros erguidos. Erguidos para a política, erguidos para a verdadeira ação.
Mas não se enganem: nós não nos erguemos para a política prostituída, para o sistema convencional. Em relação a este, nunca tivemos e nunca teremos qualquer parte ou interesse. Nós rejeitamos o sistema político convencional. Nossa política é a política simples: a das nossas ruas, dos nossos bairros, das nossas comunidades; aquela para a resolução dos problemas, aquela onde erguemos nosso braços para apoiar nossos irmãos e nossos próximos. A verdadeira política não reside em nenhum dos partidos, em nenhum dos que - injustamente - tomaram para si o nome de políticos. Todos perfazem a casta que nos parasita, que entrava nossas vidas. São, todos eles, assassinos, e o sangue já escorre de suas mãos.
Matam nosso povo de fome, de dor, e - principalmente - pela traição. Esta casta parasitária se mantém sustentada pela Imprensa Marrom, aqueles que deformam os conceitos e as informações. Esta casta é ainda inferior à dos traidores políticos, pois é graças ao seu trabalho mercenário que os traidores se mantém no poder. A desinformação é a origem de grande parte de nossos problemas. Nós não temos qualquer parte e nutrimos a mais profunda rejeição por estes canais e por seus acéfalos comunicadores, cujas mentes, olhos e bocas já foram prostituídos no altar de Mamom.
O atual sistema econômico aumenta os abismos entre as classes sociais. O homem é reduzido àquilo que tem e que pode ter. Agora, nós declaramos que homens e mulheres são aquilo que fazem, aquilo que tornam-se capazes de realizar. Nós propomos a ação comunitária, o esforço popular e o espírito solidário para a construção de um modelo social mais justo e para a resolução de problemas. Para isso, as intermináveis divagações ideológicas não nos interessam, e não temos qualquer comprometimento com as retóricas e discursos vazios. Somos homens e mulheres pragmáticos, somos voluntários da Ação.
Nossa pátria sofre, agora, o processo de Sangria: nossas mais notáveis riquezas são saqueadas e entregues às mãos de agentes externos, validados e amparados por nossos traidores internos. Nosso trabalho é, agora, o de analisar as situações e agir naquilo que podemos agir - e, de igual modo, preparar-nos para aquilo que pretendemos fazer, mas ainda não o podemos. Muito mais do que a crise econômica e material, vivemos uma crise moral, ética, espiritual e cultural. Aquilo que, hoje, erigimos como "cultura" nada mais é do que a degenerescência, a destruição e o desmoronamento de tudo o que é louvável, elevado e transcendental. As mentes e os corações de nossos compatriotas são, agora, puxadas para baixo, para o lamaçal e para a podridão.
Certamente, nossa luta é uma luta moral (mas não moralista). Moral, um Norte ético a ser seguido, algo amplo e abrangente que conduz homens e mulheres num processo contínuo de aprimoramento pessoal. Moralismo, baixeza insana da bisbilhotice mútua, das conversas inócuas, da avaliação contínua e improdutiva dos atos alheios, enquanto a própria decadência pessoal se instala. Nós valorizamos o trabalho, não como mera ferramenta produtiva, mas como um veículo capaz de canalizar o processo criativo e inventivo do homem. Em nossa defesa, estão inseridos os conceitos respeitáveis da defesa ambientalista e do melhor equilíbrio entre o homem e o espaço que ele ocupa, de modo que rejeitamos o conceito vazio de "progresso".
Rejeitamos Esquerda e Direita, ambos braços do liberalismo, duas faces distintas mas ligadas ao mesmo pescoço, ao mesmo tronco da Hidra. A Esquerda e sua traição à classe trabalhadora, sua prostituição com a classe burguesa que dizem tanto combater, e sua visão estritamente materialista da vida e do homem, que, agora, nada têm a oferecer nem a nós, nem a quem quer que seja, a não ser aos iludidos que ainda acreditam em seus velhos discursos, discursos cansados e cheios de pó. Rejeitamos a Direita, esta sempre inerte, sempre enfadonha, que nada propõe, que nada cria, e por isso mesmo recebe o epíteto de Reacionária, pois é isso o que sempre foram e sempre serão: agentes reativos, nunca criativos. Defendem o sistema como ele é, e, em seguida, reclamam do atual estágio do mundo. Condenam qualquer iniciativa coletiva, amantes fanáticos do individualismo que, incapazes de perceber, acaba por criar justamente o oposto do caráter independente: o Homem-Massa. Dois pólos políticos e ideológicos, gêmeos, odiosos entre si, mas idênticos.
O que é a Terceira-Via? Está, agora, morta. Sempre se disseram contrários aos dois extremos, mas sempre aliaram-se ao caminho da mão Direita. E o que nós somos, se rejeitamos os dois extremos e seu falso intermediário? Estamos acima e além, somos os emissários da Multipolaridade, da utilidade geopolítica. Defendemos e atacamos o que deve ser defendido e o que deve ser atacado. Valor do trabalho somado ao valor da tradição, força comunitária e autonomia pessoal.
Quem estamos interessados em ajudar? Aqueles que precisam. Nosso teor não é o teor dos que, usando o nome de "intelectuais", eximem-se da responsabilidade de agir, e em suas divagações eternas, morrerão soterrados pelo mar de palavras vazias no qual eles mesmos não sabem como navegar. Nós fazemos e faremos ações comunitárias, trabalhos solidários, ações voluntárias. Nós amamos a ação, mas não somos inimigos maoístas da atividade intelectual: escreveremos, e nossas palavras encontrarão leitores; a ação cultural é um de nossos deveres, dever do qual não fugiremos.
Nós surgimos num momento difícil, e nossa tarefa é ainda mais difícil do que o momento.
Por isso - e exatamente por isso - é uma luta que vale e sempre valerá a pena. Todos aqueles que, conosco, cerrarem fileiras, estarão entre irmãos; todos aqueles cuja coragem ainda não morreu, viverão entre nós. Nós somos os pássaros que fazem o prenúncio da tempestade: não vos convocamos para a segurança; não vos convocamos para o conforto; não vos convocamos com a sedução de um mundo perfeito. Nós não queremos o seu voto, nós não queremos sua simpatia. Nós convocamos através da coragem, e convocamos para a realidade, para o mundo como ele é. Nossa infância já passou. É hora, agora, de agir, de lutar e- acima de tudo - de vencer em meio às inevitáveis quedas.
Força, Honra, Trabalho e Solidariedade! Nós, agora, não estamos mais sozinhos. Você também não está. Estamos entre irmãos, entre companheiros de luta. Nosso chamado ecoa, e todos aqueles cujo espírito for grande ouvirão e atenderão este chamado.
Avante!
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